Volto a perguntar em que planeta o governador do Rio de Janeiro vive, foi re-eleito pelas implatações das UPPs, da segurança e das UPAs na área da saude . Os projetos seriam ótimos se estivessem todo um planejamento e tivesem sido implantados junto com o aumento de contigente de policiais no asfalto, assim como as UPAs, tivessem o apoio das secretarias municipais de saude, onde não há um consenso para onde enviar os pacientes, já que falta leitos para os mesmos.
Cadê o governador? O que ele fez? Mudou o comandante responsavel pela segurança, como se mudasse a pessoa de posto fosse aparecer policiais na rua, hora falta contigente, a culpa não é do comandante mas da ordem dada para a urgência da implantação das UPPs afim de conquistar o 2º.mandado e assim, esqueceram do asfalto. Para onde iria estes deliquentes, se quando iriam implantar as UPPs eles avisam o dia . Por acaso o marginal iria ficar para ser preso? Onde eles estão? Eu te digo, nos arrastões que estão acontecendo direto, até no bairro em que moro que era tão tranquilo. E Dilma quer implantar para o resto do pais, digo e ressalto que as UPPS são ótimas se forem implantadas com seriedade, em conjunto com a segurança dos bairros e não com intenções de votos. Não posso negar que elas dão condição de vida para quem mora lá, assim como melhora a situação dos bairros, mas precisa de ajuste, como o aumento do patrulhamento do bairro como um todo e não só no morro, já que os bandidos descem.
Leia:
Arrastão: o pesadelo carioca está de volta
Roubos em sequência, até em áreas mais patrulhadas da cidade, aumentam sensação de insegurança e levam população a pedir mais policiais nas ruas
Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
“Desci pouco depois das 6h40 e vi um carro no meio da rua com as portas abertas. Pensei que fosse uma batida, mas logo avistei homens armados partindo para cima de quem passava a pé pela rua. Corri para a Rua Jardim Botânico para me abrigar”, conta o fisioterapeuta Rafael Castro
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, em entrevista ao site de VEJA algumas horas antes do episódio da quinta-feira, tratou de diferenciar roubo de arrastão. “O que temos visto em algumas dessas ações é um roubo, com duas ou três vítimas”, disse o secretário, para quem parte do problema é questão de “nomenclatura”.
Para quem está na rua, no entanto, o nome não importa. E perceber que os criminosos sentem-se à vontade para fechar ruas mesmo nas áreas mais policiadas da cidade atinge diretamente a sensação de segurança na cidade. É essa a percepção de quem assistiu, no último dia 29 de setembro, à ação de criminosos na Rua Faro, no Jardim Botânico, zona sul. O fisioterapeuta Rafael Castro, 32 anos, cresceu no bairro e considera a região segura. Mas ficou assustado quando deixou a portaria do prédio onde mora e presenciou a ação dos bandidos naquela manhã.
“Desci pouco depois das 6h40 e vi um carro no meio da rua com as portas abertas. Pensei que fosse uma batida, mas logo avistei homens armados partindo para cima de quem passava a pé pela rua. Corri para a Rua Jardim Botânico para me abrigar”, lembra Rafael. “Dias depois, em Laranjeiras, meu irmão teve sua quinta moto levada por bandidos no Rio. Acredito que parte do problema seja a falta de policiais na rua”, afirma.
Também foi pela manhã que o empresário J., de 23 anos, foi atacado próximo à subida do Elevado Paulo de Frontin, na zona norte. Pouco antes das 7h do último dia 6, quando estava com a mulher grávida de dois meses no carro, esperando um funcionário, ele foi rendido por dois homens com pistolas. “Levaram o carro para fechar o elevado e atacaram outras três vítimas”, lembra o empresário. O veículo, com câmbio automático, foi usado para parar o trânsito no viaduto e acabou sendo abandonado pelos bandidos, que não conseguiram dar a partida por terem pouca prática com o câmbio automático.
“Considero que em parte estava na hora e no lugar errados. Mas certamente com mais policiamento esse tipo de coisa não aconteceria com tanta facilidade. A Rua São Francisco Xavier, onde fui atacado, tem muitos roubos e praticamente nenhum policiamento”, avalia J.
Responsável pela coordenação do patrulhamento na região do Méier, onde aconteceu o arrastão da noite da última quinta-feira, o major da PM Marcus Goeth considera que ação foi “atípica”, e lembra que no primeiro semestre a redução nos roubos nessa região foi de 50%, em relação a 2009. Goeth, no entanto, também concorda com a necessidade de aumentar o policiamento nas ruas.
O secretário Beltrame rejeita a relação entre as UPPs, que reduzem a venda de drogas e o faturamento dos bandidos nas favelas, e o aumento do crime no ‘asfalto’. “Nós não vamos deixar de construir UPPs porque tem assaltos na rua. Os crimes diminuiram lá em cima e vão ter que diminuir aqui embaixo também. Essa é a nossa meta”, disse.
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Fonte: http://veja.abril.com.br/
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Fonte: http://www.globo.com/
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