sexta-feira, 5 de novembro de 2010

IDH com Educação de qualidade

As falhas são má distribuição de renda e na EDUCAÇÃO. A prioridade é investimento na educação em todos os níveis. Mas uma educação de qualidade.
Leia também:Futuro do Brasil só com uma nova Educação

 

IDH: Brasil foi o que mais subiu; falhas graves persistem

País ganhou quatro posições entre 2009 e 2010. Mas aparece em desvantagem nos índices de educação e igualdade

Gabriel Castro

Entre 2009 e 2010, nenhum país subiu tanto no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) quanto o Brasil: o país pulou do 77º para o 73º lugar. O salto comprova uma tendência detectada pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento): praticamente todos os países apresentam melhoria nos índices mais importantes; mas, desde 2000, o Brasil tem crescido mais rápido do que a média mundial. Ainda assim, para manter o bom desempenho, será preciso investir em áreas em que o país ainda passa vergonha: a educação e a igualdade social.

“Todas as tendências que traçamos são favoráveis. A questão é saber como vai ser a evolução dos outros países”, explica o pesquisador Flávio Comin, economista sênior do PNUD Brasil. Para alcançar, por exemplo, o Chile, cujo IDH é de 0,783, o país ainda tem um longo caminho. O índice brasileiro é de 0,699, é inferior até mesmo à média da América Latina e do Caribe, que é de 0,704.

Educação – Os números da educação demonstram o tamanho do desafio que o Brasil tem pela frente: o país perde, na maior parte dos indicadores, para outros em situação semelhante. A taxa de evasão é elevada; 24,4%. Na prática, um a cada quatro alunos abandona os estudos antes da conclusão. O índice de repetência ultrapassa os 18%. O desempenho nesses quesitos é inferior ao do Congo. A média de alunos por professor – 23 – é pior do que o do Tadjiquistão. O nível de matrículas no ensino superior também é baixo: 30%. Menos do que a Bolívia.

Mas os dados mostram que já houve uma evolução nos últimos anos: a população com mais de 25 anos tem, em média, 7,2 anos de estudo. Dentre os jovens com menos de 25 anos, esse índice é de 13,8 anos - sinal de que o ingresso no sistema de ensino aumentou substancialmente.

Distribuição de renda - Outra pedra no sapato do Brasil é a desigualdade. Quando o fator é levado em conta, o país perde 15 posições no ranking do IDH, com um desempenho pior do que o do Gabão e o Uzbequistão, por exemplo.

O relatório destaca, no entanto, que esses índices vêm caindo na América Latina: “A desigualdade está em queda em vários países, principalmente o Brasil e o Chile”. Flávio Comin destaca que, também nesse quesito, o Brasil reagiu: “Fatores como o programa Bolsa-família e o crescimento do mercado interno influenciaram”, explica.

Para o economista, o mais importante é evoluir simultaneamente em todos os índices sociais, o que alavanca o desenvolvimento do país. O Brasil ainda precisa, por exemplo, combater a desigualdade entre gêneros: aqui, a mulher tem menos oportunidades do que em países com IDH semelhante.

Se conseguir manter o ritmo atual, o Brasil pode alcançar o clube dos países muito desenvolvidos: “O país pode, sim, mudar de patamar. Se ele continuar de crescimento econômico, reduzir a mortalidade infantil e se esforçar para que o sistema educacional seja de qualidade”, resume o pesquisador

Acesse o link:  IDH: Brasil foi o que mais subiu; falhas graves persistem

Os 10 melhoresOs 10 pioresBrasil
noruega Noruegaburundi169º Zimbábuerussia65º Russia
australia Austráliacongo168º Rep. Dem. do Congocazaquistao66º Cazaquistão
nova zelandia Nova Zelândianiger167º Nígerazerbaijao67º Azerbaijão
estados unidos Estados Unidosburundi166º Burundibosnia68º Bósnia-Herzegóvina
irlanda Irlandamoçambique165º Moçambiqueucrania69º Ucrânia
liechstentein Liechtensteinguine bissau164º Guiné Bissauira70º Irã
paises baixos Países Baixoschade163º Chademacedonia71º Macedônia
canada Canadáliberia162º Libériamauricio72º Maurício
suecia Suéciaburkina faso161º Burkina Fasobrasil73º Brasil
alemanha10º Alemanhamali160º Maligeorgia74º Geórgia

Acesse o link: Brasil está em 73 º lugar no IDH

            Fonte: http://www.veja.com.br/

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